Fisco catarinense tem investido em tecnologia para ampliar controle do contribuinte
A Secretaria de Estado da Fazenda continua quebrando seu recorde de fiscalização e fechou o ano com 275 operações realizadas. O número inclui ações presenciais no varejo e no trânsito e, principalmente, auditorias realizadas a partir do cruzamento de dados tecnológicos, especialmente o Sistema de Administração Tributária (SAT), referência entre os fiscos estaduais.
O gerente de fiscalização, Rogério de Mello Macedo da Silva, explica que, além do acompanhamento dos contribuinte varejistas, em especial os restaurantes, o fisco incluiu o monitoramento eletrônico das empresas. A vantagem é que ele pode ser feito remotamente. “Com inteligência fiscal, tornamos a fiscalização mais efetiva e, ao mesmo tempo, auxiliamos as empresas no acerto de sua complexa tributação”, oberva Mello.
Para o secretário da Fazenda, Renato Lacerda, o uso intenso de tecnologia vem permitindo uma atuação mais cirúrgica do fisco. Além disso, ele comenta que a automação tem se tornado essencial em função do quadro de auditores fiscais vir diminuindo consideravelmente a cada ano devido à aposentadorias sem reposição desde 2010, data do último concurso para a categoria.
A Fazenda ainda não fechou a arrecadação tributária do ano, mas os dados prévios indicam um desempenho animador levando em conta o cenário de crise econômica enfrentado em 2017. “Creditamos grande parte desse resultado ao trabalho da equipe de fiscalização, que apesar de reduzida, consegue se desdobrar, superar as adversidades e ser efetiva”, destaca o secretário Lacerda.